terça-feira, 23 de maio de 2017

Quanto melhor, pior, será?



 Maquinas e Caçambas retirando os dejetos logo pela manhã.
 





 
Fotos-Roberto Corsário

                Percebe-se sinteticamente, as relações estabelecidas entre a nova conjuntura planejamento-administrativo mundialmente integrado (a chamada globalização) e seus reflexos no âmbito da nova organização de administração pública.

            Posição insistentemente não adotada ainda no Brasil por parte de alguns gestores que trazem no bojo estrutural de pessoal, conservadores de política de gestão, arcaica e sem importar-se com a dinâmica que incide na tecnologia da nova era, referenciais que estão modelando desde equipamentos dotados de tecnologia de ponta a capacitação integrada da mão de obra, hoje presentes nas gestões privadas, ausentes ainda ou talvez lentas nas gestões públicas. Essas inovações concerne o que hoje definem modelos de gestões e organização administrativa no mundo globalizado. Quebrar paradigmas quanto pior melhor, o povo tem o governo que merece, rouba mais faz, esse último “natimorto pelo seu criador” se faz necessário, refuta-se entretanto qualquer tipo de continuísmo em pró de uma política de gestão com viés voltado para concitar mesmices.

            Visualiza-se, analiticamente, as influências deste novo modelo organizacional da administração pública e social globalizado numa perspectiva dessas relações materializando-se nas diversas instâncias sociais: processo de socialização e instituições sociais, Cultural, indústria cultural, trabalhar, produção, classe sociais, direito, cidadania, movimento sociais, poder, política e ideologia, numa compreensão weberiana que a vida em sociedade é historicamente construída numa ação do sujeito espelhada nos outros sujeitos, por isso é possível as transformações na pratica social.

            Ressalta-se que o indivíduo é um elemento ativo, participante das dinâmicas sociais resultantes das ações sociais fornecendo elementos necessários para formação de um cidadão consciente de suas realidades sociais, econômicas, políticas, de sua potencialidade capaz de agir e reagir a realidade, processando e atualizando capacidades para o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico e social das estruturas, sejam públicas e/ou privada, desde que o capacite para se a ter com o novo, necessário e compulsório ao século XXI.

            Não poderia tecer crítica ao anterior, nem tampouco parabenizar o atual sem fazer uma reflexão de comportamentos dos indivíduos que compõem nosso cotidiano público administrativo. Desta maneira percebe-se que aquele que recicla seu capital cultural, estará acompanhando o desenvolver social, estará, se não pronto, porém bem próximo de adequa-se aos novos reclames sociais, enquanto que os que acreditam na sua experiência e vivencia, apenas, lhes bastam para lidar com os múltiplos aspectos que a evolução social promove e se diferenciam entre si, proporcionando novas regras, novos meios, divisores capazes de equacionar as tendências e demandas dessa sociedade plural que aclama por igualdade de condições, sentiria um vazio, ou quem sabe injusto com quem quer que seja, mais o que vemos nos últimos dias na cidade é uma inovação no tratar o bem público, seus aspectos, suas particularidades.

            O “povo” figura singular no processo político social, sendo respeitado seus direitos, resguardando quem sabe abstrato sentimento de dever ou mais além, salvaguardando o que todo brasileiro exterioriza cotidianamente como perda de senso de impunidade.

            Parabéns a quem conduz a gestão da Secretaria de Serviços Urbanos de Ilhéus, dessa maneira, se faz a obrigação, com responsabilidade sem deixar margem ao povo abusar no excesso nem tampouco no sentimento de quanto melhor pior.

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