Prefeito Mário Alexandre e Governador Rui Costa no ato de assinatura da duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna- Secom Marcelo Silveira
“É um momento histórico, esperado por pelo menos 40 anos. Pela primeira vez, na história da nossa região, a gente vê uma pessoa comprometida, que vivencia a Bahia inteira, mas que tem um olhar especial com o Sul do Estado e, em especial, com o nosso município”, declarou, na manhã de ontem (9), o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, ao participar da solenidade de assinatura da ordem de serviço para a duplicação da rodovia Jorge Amado. A rodovia é um corredor de exportação, que integra o porto de Malhado, em Ilhéus, e de turismo, na Costa do Cacau. Diariamente, circulam nos dois sentidos da rodovia, 10.270 veículos. A obra vai beneficiar 511 mil habitantes, incluindo a população dos municípios de Una, Canavieiras, Buerarema, Itacaré e Uruçuca.
“O senhor nem imagina, nem dimensiona o carinho que Ilhéus tem pelo senhor. O senhor, governador, é um homem de bem, que faz porque gosta das pessoas. Tenha certeza: o povo de Ilhéus tem visto isso”, disse, emocionado, ao lado do governador da Bahia, Rui Costa. O vice-prefeito José Nazal também participou da comitiva que reuniu empresários, produtores rurais locais, políticos e milhares de pessoas, durante toda a manhã.
Mais benefícios - Além da duplicação, o governador garantiu que haverá outras obras de infraestrutura com ciclovia e paisagismo, com o objetivo de transformar a nova rodovia em um cartão postal de preservação à natureza ao longo dos anos. Mário Alexandre defendeu ainda a integração da região como a forma mais eficaz de desenvolvimento. “A estrada não separa mais duas cidades. Ilhéus e Itabuna estão cada vez mais unidas para que, cada uma delas cresça diante de suas vocações econômicas”, assegurou Mário Alexandre.
“Estamos unidos pela Bahia, pela região sul, unidos para vencer as dificuldades”, disse ao prefeito o governador Rui Costa. Declarou ainda que a união defendida por Mário Alexandre já podia ser presenciada no ato de hoje, quando se encontravam na solenidade 33 prefeitos, 19 vice-prefeitos e 21 ex-prefeitos.
Ele citou a participação decisiva da bancada baiana no Congresso Nacional, em Brasília, para que a obra fosse viabilizada. Lembrou a dedicação dos senadores Lídice da Mata e Otto Alencar e dos deputados federais Bebeto Galvão, Davidson Magalhães, Paulo Magalhães, Jorge Solla, Antônio Britto, Nelson Pelegrino, Ronaldo Carletto e Roberto Brito.
Elogiou também o apoio que tem recebido na Assembleia Legislativa da Bahia, o que tem resultado em obras por todo o estado, em especial para a região sul. Citou as participações decisivas dos parlamentares Ângela Sousa, Ângelo Coronel, José Neto, Rosemberg Pinto, Bira Corôa, Carlos Ubaldino, Eduardo Sales, Marcelino Galo, Nelson Leal, todos presentes ao evento.
Ausência - O governador lamentou a ausência do ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa. Disse que a sua ausência foi resultado de ações inescrupulosas de pessoas que acham que “vão ter o carinho do povo maltratando o povo”.
“Quero fazer justiça e dizer que fui muito bem recebido pelo ministro. Ele agilizou tudo para que a gente pudesse superar todas as pendências”, disse Rui. Afirmou que Quintella teria lhe dito que fazia questão de vir a Itabuna e chegou até a acertar uma data. “Depois ligou pedindo mudanças em função de uma viagem ao exterior. Eu lhe disse: tudo bem, ministro. Escolha uma nova data. Ele escolheu dia 9 (hoje). E não veio. Tenho certeza que se dependesse da vontade dele, ele estaria agora aqui”, afirmou o governador da Bahia.
Questionado por jornalistas se, de fato, a obra esperada por décadas finalmente sairá do papel, o governador da Bahia foi taxativo: “sairá com ou sem recursos do governo federal. Quem te garante isso é Rui, filho da liberdade”.
Secretaria de Comunicação Social – Secom
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