O BRT (Bus Rapid Transit) é um sistema de transporte público e aqui em Salvador, de acordo com o projeto do prefeito ACM Neto, ligaria o centro à região da Estação Rodoviária. “Somos contrários ao BRT por ser caro, inútil e atacar o meio ambiente. O custo total do BRT será em torno de R$ 850 milhões. Com o valor desta obra seria possível fazer muito mais pela população de Salvador. Reafirmo que o BRT é uma obra que só servirá para encher o bolso das empreiteiras e das famílias que controlam o transporte coletivo rodoviário da cidade”, afirma o legislador.
Com base na Lei Orçamentária Anual 2018 e leis que autorizam contratações de operações de créditos, o vereador Hilton Coelho informa que “com o valor do BRT seria possível construir 1.370 casas populares, ou 13.973 km de ciclovias, ou 521 creches, ou 217 encostas, ou 1.118 equipamentos de esporte e lazer, ou 383.612 metros de escadarias, ou 267 escolas municipais, ou 365 km de obras de micro e macrodrenagem, ou 365 postos de saúde, ou 1.628 km de recapeamento asfáltico”.
Hilton Coelho crítica “os baixos gastos sociais, inclusive a vergonhosa negação do reajuste salarial digno às professoras e professores, trabalhadores da saúde e técnicos do município. Qual a razão verdadeira em se gastar recursos públicos na injustificável obra do BRT, sem função efetiva para a mobilidade e degradadora do meio ambiente?”, questiona.
O BRT de Salvador é considerado um sistema dos mais caro até então projetado no País “chegando a quase R$1 bilhão em menos de 9km. Como ser favorável a uma obra cara e inútil que faz praticamente o mesmo trajeto do Metrô, algo que não se justifica do ponto de vista técnico? Exigimos que os recursos públicos sejam utilizados para beneficiar a maioria da população e vamos nos incorporar aos setores em luta contra esse absurdo”, conclui Hilton Coelho.
*Ascom – 09 de maio de 2018.
Carlos Alberto Carlão de Oliveira - Fenaj-MTE (BA) 1317 - Telefone: (71) 99204-3854
Nenhum comentário:
Postar um comentário