A Festa Literária de Ilhéus, encerrada na última sexta-feira, 18, alcançou uma média de público de dez mil pessoas nos três dias de evento, entre estudantes, professores, pesquisadores, amantes do livro e da literatura. No primeiro dia, 15, houve uma pré-abertura na UESC, com contação de história e lançamento coletivo de livros publicados pela Editus – Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). No dia 16, a abertura oficial contou com a participação da atriz e escritora Elisa Lucinda, que lotou o Teatro Municipal. Nos dias 17 e 18, a programação realizou oito bate papos literários e culminou com o sarau “Violão e a palavra, com a participação da cantora Márcia Short, mediada pelo escritor Saulo Dourado.
A programação diversificada contou com palestras, bate papo, saraus, lançamentos e exposição de livros, atividades recreativas e também com a participação dos vencedores do concurso de poesia, realizado no inicio do ano, pela Secretaria de Cultura (Secult). A programação infantil contou com jogos educativos, leituras ao ar livre, com o educador Raí Santana e a equipe da Biblioteca de Extensão (Bibex) da Fundação Pedro Calmon (FPC), além de oficina de teatro, oficinas literárias, Cia de teatro Cabriola, Circo da Lua, contação de histórias com professor Leônidas Azevedo (Uesc).
Outro momento marcante foi o show com Carlos Silva, Violeiro e Contador de Causos, que através de sua arte, falou sobre o cordel e sua ação na literatura e na poesia. A Bibex coordenou a programação infantil com contação de histórias, oficinas literárias, jogos recreativos, exposição e o lançamento do programa memórias de literatura, produzido pela fundação Pedro Calmon.
Segundo o secretário municipal de cultura, Pawlo Cidade, duas edições já estão marcadas para acontecer, em 2019 e 2020. ”Firmamos um convênio entre a Editus, a Secretaria da Cultura e Academia de Letras de Ilhéus, além da Fundação Pedro Calmon, para realizar outra duas edições da Festa Literária. As expectativas foram superadas, prevíamos atingir um grande público de fato, mas não esperávamos que fosse tanto, graças à ideia de unificar os dois movimentos culturais, a VI Feira do Livro da Uesc e o III Festival Literário de Ilhéus. A festa ficou mais robusta e mais forte”, declarou.
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