terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Bandas regionais falam de “momento único” para a divulgação do trabalho





A movimentação nos camarins foi intensa no Circuito do Réveillon da Alegria. Entre um autógrafo e outro concedido por artistas nacionais, as bandas locais se esmeravam na apresentação. No palco, a alegria de estar se apresentado para o público da terra. E a chance de voar mais alto em 2018. “Somos poucos valorizados e exibir o nosso trabalho aqui é a chance de um dia chegar lá”, disse a vocalista da banda Eletrika, Aline Moraes. A banda ilheense surgiu em 2015 e tem 15 componentes.

Mais experiente, a Banda Realce tem 25 anos de estrada. Deu “um tempo” de oito anos e há seis decidiu retomar à agenda de shows. Versátil, toca de tudo um pouco. O diretor Luiz Barreto, fundador da banda, elogia a iniciativa de mesclar artistas nacionais e locais. “É a grade chance que temos”, resume.

Animador e apresentador da festa, o radialista Robertinho Scarpitta destaca o respeito como foi tratado o artista local. “Tiveram camarim, apoio e o mesmo tempo de apresentação das bandas nacionais. A oportunidade foi real”, elogiou. O público também elogiou as atrações. “Passei o réveillon aqui para pedir paz e ganhei a felicidade de estar aqui nesta cidade linda ouvindo esta diversidade musical que só a Bahia tem”, resumiu a turista Diane Prata, do interior de Goiás.

Para Pawlo Cidade, gestor cultural do município, a transparência do processo de escolha das bandas que se apresentaram foi fundamental para o sucesso da proposta. Se inscreveram 28, foram pré-selecionados 21 e contratamos 14. Para isso tiveram que apresentar uma série de documentos, usados como critérios técnicos na hora da escolha.
O gestor disse que este foi apenas um degrau neste projeto de valorização do artista da terra. “Este ano pretendemos realizar uma série de oficinas destinadas à este público, incluindo a vertente do empreendedorismo na música e na arte”, afirmou.

Secretaria de Comunicação Social – Secom

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