Sec. de Saúde Elisangela. foto Clodoaldo Ribeiro
Através de uma Nota Pública, a Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus nega que tenha havido falta de atendimento a um paciente com sequelas de AVC, notícia que ganhou repercussão nas redes sociais após uma enfermeira do Samu gravar um vídeo, expondo a imagem do paciente e criticando a demora de providências por parte dos médicos da instituição, que, segundo ela, levaram 10 minutos para iniciar os procedimentos.
“O paciente em questão foi atendido duas vezes pelo médico de plantão na ambulância estacionada em frente a Unidade de Urgência e Emergência. (...) O quadro clínico não tinha risco imediato de vida, até mesmo por que foi trazido por uma ambulância básica do Samu, sem médico”, esclarece a Santa Casa. “Após a avaliação, foi feito contato com o médico regulador do próprio Samu e, em comum acordo, o paciente foi transferido para o Hospital Costa do Cacau”, informa a nota.
A Santa Casa reconhece que este período de transição e adaptação na Assistência à Saúde que o município vem atravessando, aumentou consideravelmente a demanda na Unidade de Urgência e Emergência do Hospital São José. “Muitas vezes ultrapassando a capacidade instalada em até três vezes dos seus leitos de observação”, daí o atendimento inicial ter ocorrido na própria ambulância.
“A equipe da unidade mesmo quando não consegue acolher e atender os pacientes nas condições devidas, em nenhum momento deixou de desprender esforços junto a Rede de Regulação e Secretaria de Saúde/Samu para contrareferenciar esses casos”, assegura a Santa Casa.
Medida antiética - A secretária municipal de Saúde, Elizângela Oliveira, criticou hoje (27) a postura da enfermeira envolvida na polêmica e autora da gravação. A secretária considerou antiético o fato de a profissional gravar imagens do paciente, expondo-o desnecessariamente enquanto que, como profissional da saúde e responsável pelo encaminhamento do mesmo, deveria estar buscando providências para o atendimento reivindicado. Ao gravar cenas de constrangimento de quem precisava de ajuda médica, a socorrista extrapolou as suas funções e transgrediu a ética profissional. A Sesau vai abrir uma sindicância para apurar o fato.
Para acessar a nota pública da Santa Casa na íntegra, basta clicar aqui.
Secretaria de Comunicação Social – Secom
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